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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Plantio de Árvores - Semana do Meio Ambiente 2017



Plantio de Árvores

No dia 13/06 foi realizado o plantio de mudas de ipê branco, roxo e amarelo na avenida principal do Conjunto Roberto Requião com a participação da Secretaria do Meio Ambiente, Centro de Educação Ambiental, Coletivo Educador, autoridades, membros da comunidade, pais de alunos e professores da Escola Municipal Governador Jayme Canet Júnior que receberam ensinamentos sobre a importância das árvores, como plantar e preservar para garantir um equilíbrio ambiental e também receberam uma garrafinha que foi entregue pelo Analista Ambiental do CORIPA, Rafael Lopes da Silva para utilizarem na escola com o objetivo de que se faz necessário abolir o uso de copos descartáveis. Ele conversou com todos sobre as práticas de cuidados e preservação dos recursos naturais tão importantes para a sobrevivência de todo ser vivo, como a água, utilizada para a fabricação dos mesmos. Um só copo para ser fabricado, gasta em torno de 400 ml de água, enquanto a lavagem feita na pia utiliza 500 ml. Pensar é preciso! Os alunos se sentiram atores sociais e mais responsáveis e felizes por estarem atuando por um mundo melhor.

Um abraço da Gestora de Educação Ambiental Janete Silva Hackl










quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MAIOR CRÍTICO CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL ADMITE QUE ESTAVA ERRADO E ALERTA PARA RISCOS

Maior crítico contra o aquecimento global admite que estava errado e alerta para riscos

Físico Richard Muller volta atrás em suas convicções e culpa ação humana por mudanças climáticas
O físico norte-americano Richard Muller, principal voz da comunidade científica que contestava o fenômeno do aquecimento global, admitiu que esteve errado durante os últimos anos após analisar os resultados de um estudo conduzido por ele mesmo na Universidade de Berkeley, na Califórnia (oeste dos EUA), onde coordena o projeto BEST (sigla em inglês para Temperatura da Superfície da Terra pela Universidade de Berkeley).

Muller anunciou sua mudança de opinião neste último fim de semana em um artigo para o jornal The New York Times, intitulado “A conversão de um cético às mudanças climáticas”. Nele, Muller afirma que não somente o aquecimento está ocorrendo como também a ação humana pode ser responsabilizada pelo fenômeno.

“Nossos resultados mostram que as temperaturas médias na superfície terrestre aumentaram em 2,5 graus Fahrenheit (1,5 °C) nos últimos 250 anos, incluindo um aumento de 1,5 graus Fahrenheit (0,9°C) só nos últimos 50 anos. Além disso, é bem provável que essencialmente todo esse aumento resulta da emissão de gases de efeito estufa”, afirma Muller em seu artigo. Ele ressalta que esses números são mais alarmantes do que os anunciados pelo IPCC (Painel Internacional de Mudança Climática), órgão da ONU.

Essa conclusão foi tirada após sua equipe de pesquisadores em Berkeley ter analisado mais de 14 milhões de medições de temperatura desde 1753, em 44.455 localidades.

“É um dever do cientista ser claramente cético. Continuo achando que muito, se não a maioria dos fenômenos que atribuímos à mudança climática especulativo, exagerado ou simplesmente errado. Analisei a maioria das alegações mais alarmistas, e meu ceticismo sobre elas não mudou”, insistiu o físico. Ele cita, como exemplo, o furacão Katrina – afirmando que o número de furacões que atingiu os EUA diminuiu – ou o processo de extinção dos ursos polares – que não tem ocorrido por causa do degelo. “As neves do Himalaia não irão derreter após 2035. E é possível que não estejamos em uma era mais quente do que há mil anos”

Os métodos que Muller afirma ter usado para seu estudo são, segundo ele, bem mais abrangentes, detalhados e rigorosos do que os usados por instituições como a Nasa (agência espacial norte-americana) e o Met Office (serviço britânico de meteorologia).

As perspectivas de Muller para uma possível reversão no quadro, no entanto, são pessimistas.

“E quanto ao futuro? A medida em que as emissões de carbono aumentam, a temperatura deve continuar a aumentar. Acredito que a taxa de aquecimento deve prosseguir em seu ritmo estável, entre 1,5 Fahrenheit (0,9ºC) na superfície para os próximos 50 anos, a não ser que os oceanos estejam incluídos. Mas se a China continuar com seu rápido crescimento econômico (...) esse aumento chegará em menos de 20 anos”, previu Muller.

O trabalho de Muller, que pode ser acessado gratuitamente do Best, ainda não foi publicado nem avaliado por outros especialistas em uma revista científica.

Fica ai um grande alerta!

Um abraço da
professora e educadora ambiental
Janete Silva Hackl